Guerras e loucuras no escritório

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08-01-2009
Raquel Lito, Sábado

Para grandes pressões dos colegas, grandes remédios: comprimi¬dos para a ressaca durante o dia, drogas duras e álcool no gabi¬nete à noite. Com um parêntese: idas frequentes aos bares de alterne do Porto para desanuviar, muitas vezes acompanhado de clientes. André, nome fictício, agora comercial recuperado de 45 anos, foi desde sempre motivo de falatório, pela aparência física vida boémia ou promoções rápidas. E as mulheres caíam-lhe no colo – eram peças chave para saber quem conspirava contra si, ou quem fazia queixas dele à direcção.

Aos 30 anos, André chegou a dirigir duas companhias e a ganhar um bom salário (4.000 € por mês com carro e gasolina pagos pela firma) mas não chegava para os consumos. “Ainda pedia dinheiro ao meu pai.” Acabou por deixar o cargo de executivo, recomeçou do zero, e evoluiu para assessor mas aos 42 anos voltou a recair no vício, desta vez em comprimidos. “Tomava 22 a 28 comprimi¬dos por dia, de hora a hora. Os colegas já tinham pena de mim.” Para recuperar a família, aceitou fazer um tratamento no Centro de

Tratamento Internacional VillaRamadas.

Há 17 meses que está limpo e voltou ao trabalho.

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