Uso continuado de drogas

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Anónimo

Embora não tivesse a certeza, o meu pai, essencialmente devido aos meus comportamentos pouco normais, adivinhava o meu uso continuado de drogas. No entanto, como sou filho único, ele negava-o a si mesmo, pois o seu amor por mim colocava-me num pedestal, de onde eu próprio sentia que já há muito tinha caído.

Quando falei com ele sobre o meu problema, pedindo indiretamente ajuda, mas ele disse-me que eu era capaz de abandonar os consumos sozinho, através da minha força de vontade e sem ajuda externa de mais ninguém.

No meu íntimo, sabia que precisava mesmo de ajuda externa, porque sozinho não era capaz de o fazer. Já por várias vezes tinha tentado sair sem ajuda e “a frio” e o resultado tinha sido sempre o mesmo, ou seja, pouco tempo depois já estava a consumir novamente e com uns aumentos significativos das quantidades consumidas.

Quando expliquei, ao meu pai, de uma forma honesta e aberta a minha real situação, os seus olhos encheram-se de lágrimas e eu jamais esquecerei a sua expressão de impotência e dor.

Perguntou-me o que eu queria fazer, ao que eu lhe respondi que principalmente queria viver sem drogas e voltar a ser quem eu era antes de chegar ao ponto que tinha chegado.

Algum tempo depois fui internado em VillaRamadas e depois de alguma negação e recusa em ouvir o que me diziam e seguir sugestões, terminei com sucesso o meu tratamento.

Desde que voltei à minha vida normal, empenho-me na minha aventura de desenvolvimento pessoal, procurando ser cada vez melhor em todas as áreas da minha vida, de forma a continuar a sentir leve e feliz e a poder continuar a ver reflectido no brilho dos olhos do meu pai o orgulho que ele continua a ter em mim.

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